Lá no alto daquela montanha,
onde o dia penetra na solidão.
Fica nas matas, nas entranhas,
a saudade de meu coração.

Lá naquele penedo gravou
mais uma canção que fala
da vida ... do amor ...
Que abre no canto d’alma
a voz misteriosa e calma
de quem só vive pra cantar.

Lá no alto daquela montanha,
quero somente um violão
para espantar a estranha
tristeza que vive na canção.

(Poema - composição musical 1986) Publicado no Ecos do Tempo, 2019/2020. Pode ser adquirido pelo site do escritor em www.rogeriomarquescosta.com