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Textos
O CINEMA
Era uma vez uma menina que se chamava Carla, que tinha 12 anos. Ela residia em Belo Horizonte, até que certo dia, sua família mudou para uma cidade do interior, chamada Barbacena.
A mudança se deu numa das férias escolares. Ao término das férias, Carla começou a frequentar a nova Escola. Os pais deixaram que ela fosse sozinha à escola, porque era perto de sua casa e não havia tanto perigo.
Certo dia, no caminho da escola, ela se deparou com um cinema abandonado. Ela teve curiosidade em adentrar àquele cinema, porém, precisava ir para a Escola, e, seguiu o caminho. Lá na escola, a curiosidade estava intensa, e, resolveu ao término das aulas, ir àquele cinema abandonado.
Depois das aulas, ligou para seus pais para avisar que as aulas estenderiam para um pouco mais tarde, o que não era verdade. Seguiu, portanto, em direção ao dito cinema.
Ao chegar naquele cinema abandonado, o seu corpo se arrepiou todo, mas a curiosidade batia mais forte e a sua coragem falou alto. E adentrou ao cinema abandonado.
DENTRO DO CINEMA ESCURO ....
Muito abandonado, despencado, cheio de teias de aranhas e mofado. Além de muito escuro. Foi explorar aquele ambiente. No fundo uma voz estremeceu grave. Carla, sozinha, teve medo.
Ela gritou:
- Quem está aí?
A voz misteriosa respondeu:
- É o João ... É o João !!!!
Ela insistiu:
- Mas quem é o João? Eu não estou vendo ninguém.
- Aqui dentro do quadro. Explicou o João.
- Mas quadro não fala. Completou a Carla.
Até que ele percebou o "quadro" (João) falando ...
Ele perguntou:
- Como você se chama? Eu gostaria de saber mais de você.
Ela insistiu:
- Mas quadro não fala. Eu estou com medo de você. Vou embora daqui.
Ele tentou acalmá-la:
- Não vá embora, não precisa ter medo. Vou lhe contar a história toda. Por favor, fique mais um pouco.
João foi contando a sua história.
- Há muito tempo atrás este cinema era meu e todos amavam vir aqui. O lugar preferido das pessoas deste lugarejo. Eu sempre gostei deste cinema. Mas aí foram chegando aparelhos eletrônicos, especialmente a TV, que foi tirando o interesse das pessoas pelo cinema, que teve que fechar, porque não estava gerando lucro. Eu fiquei muito triste e fui arruinado. Depois de várias tentativas de manter o cinema, eu desisti do cinema, e, fui amaldiçoado dentro deste quadro. Somente sairia daqui se o cinema voltasse como antes.
- Então, Carla, gostaria que me ajudasse a quebrar a maldição, o cinema ser reaberto e eu sair deste quadro.
A Carla compreendeu e prometeu:
- Tudo bem, João, você parece um cara muito simpático e vou lhe ajudar a sair do quadro e reabrir o cinema.
Carla despediu. João deu-lhe um prazo de cinco dias para ela conseguir reabrir o cinema. Ela saiu e foi tentar ajudar a abertura do cinema. Convidou seus pais, amigos e os colegas da escola.
Depois de 5 dias de tentativas, mesmo as pessoas duvidando do funcionamento do cinema, Carla insistiu.
Em seguida foi dar à resposta ao João, que ficou furioso pela negativa das pessoas em ir ao cinema.
Carla teve uma última ideia em abrir o cinema, chamou seus pais para limpar o cinema e colocar uma placa de reinauguração. Assim foi feito.
No dia seguinte, foi a reinauguração, com pouco resultado, pois as pessoas não queria ir ao cinema. João ficou muito triste e pôs-se a chorar, até que teve outra ideia.
Então, já que a maldição se quebrava por bem ou por mal. Ele resolveu escolher o mal. Já que as pessoas não vêm ao cinema, eu irei atrás das pessoas por mal, assombrando a todos.

THE END

PS: Um conto suspense escrito pela minha filha, adolescente, Beatriz Macedo Matias Marques Costa
BEATRIZ MACEDO MATIAS MARQUES COSTA
Enviado por ROGER BUENO em 08/09/2021
Alterado em 08/09/2021
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