No banzo de desilusões contidas,
que amargam as solúveis emoções.
As lágrimas do pranto que caídas
molharam o pivô dos corações.
As andorinhas de verão guaridas,
quais uns anjos de minhas orações
que traçam as rotinas repetidas,
como é repleta, a vida de aflições.
Se eu pudesse buscar no estratagema
a solução perfeita do problema,
faria sonetar o meu desejo ...
Amar ainda sem aquele beijo,
que bem cedo a ternura desenrola
todo amor que dos olhos teus consola!
(Soneto publicado em Ecos do Tempo, 2019)