PARA REFLETIR
SABOTAGEM IV
DITADORES COSMOPOLITAS
 
Na sombra dos defeitos azucrina,
abala a paz, esconde e se acovarda.
No cume do poder, que se alucina,
ditando regras vis, impõe-se a farda.
 
Achar-se dono do mundo e assina,
de quem seja vilão na retaguarda.
O povo tão sofrido tem a sina
à sorte do desejo que se tarda.
 
Pede socorro, o mundo, de antemão,
prostrado contra quem em contramão.
Silêncio! Meditemos com firmeza.
 
Serenidade agora com certeza,
os desafios buscados com prudência,
voltada a paz a reinar com urgência!